segunda-feira

Aprofundando um pouco a história...

Eu e o L. (o ex-namorado) vivemos um cliché.
Conhecemo-nos, apaixonamo-nos e tivemos demasiada pressa em viver a coisa. Não nos demos tempo suficiente de nos conhecer melhor e deixamo-nos levar pela pressão da sociedade em rotular a coisa. Viam-nos juntos, a sorrir de mão dada, sem nunca nos darem tempo de deixar a paixão florescer.
Passado muito pouco tempo éramos namorados, com a mania de ter que mostrar ao mundo o quanto éramos felizes. Que estupidez! Concordem comigo quando vos digo que as redes sociais só estragam relações, certo? Há sempre alguém que não gosta ver X com Y juntos, por que motivo for.
E como a relação começou em formato cliché, terminou também de igual maneira. O estupor deixou-me pela secretária. Uma secretária toda ela cliché também, que mandava mensagem insinuantes para o telemóvel e facebook do L. Não a acho nada de especial (pudera), é mais velha, supostamente mais experiente e supostamente toda ela louca por ele. A verdade é que a loucura é passageira, e com o tempo, o L. sentiu a minha falta.
Sempre soube que não tínhamos acertado no timing. Que havia qualquer coisa que faltava. Agora que estou com ele não sinto isso. Alias, toda eu fui cliché também. A namoradinha super-ciumenta e controladora com a mania de não respeitar a individualidade do companheiro.
Quis a vida pregar me uma partida e ensinar me uma lição. Sabe Deus os litros de baba e ranho que expeli e as litradas de soro que ingeri. Mas, la pelo meio, aprendi qualquer coisa.
Aprendi a não ter pressa e preferir pisar terreno seguro, pé ante pé. Não preciso de rótulos para ser feliz e muito menos que alguém saiba seja o que for da minha vida. Não preciso de confirmações, a não ser da parte dele. E mesmo essas devem ser dadas naturalmente. Com tempo e carinho, com honestidade e amor.

Né?

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