segunda-feira

Síndrome de Herói

Mas que raio de mania tão grande é esta que os homens têm, que não podem ver nem uma lagartixa chorar que se sentem logo culpados e com necessidade de lá  ir dar justificações?
A outra voltou a meter-se, quer falar com ele. E chora, chora muito, feita sonsa, para ele sentir pena e ir, mais uma vez, falar com ela. Ele diz que a culpa é dele de a ter iludido; opa, é! Mas não é ao ir ter com ela constantemente, que ela o vai esquecer de uma vez por todas! A meu ver, só lhe está a dar mais esperanças. Ela vai continuar a pedir conversas, e ele, feito burro de orelhas descaídas pela vergonha, vai ter com a menina!
Raisparta lá a criatura...
Tudo bem que a decisão de perdoa-lo foi única e exclusivamente minha e sabia bem que vinham algumas tempestades por sobreviver ainda, antes de a coisa se tornar solarenga. Mas porra, pá! Também eu sou mulher sofrida e chorei imenso quando tudo aconteceu! No entanto na altura não andei a querer que toda a gente tivesse peninha de mim! Haja paciência!

L., pára por favor!

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