segunda-feira

A outra apareceu-lhe "por acaso" ao café. Ele, provavelmente incomodado, saiu porta fora e ligou-me de imediato a avisar, não vá o diabo tecê-las e eu ficar a saber da coisa de outra forma. Meteu-se no carro e veio embora, sempre comigo ao telefone. Chegou a casa, aqueceu o jantar, comeu, falamos acerca das férias,quando recebe uma mensagem. A outra precisava urgentemente de falar com ele. Ele não respondeu e continuamos na conversa. Outra mensagem. Ela estava à porta de casa dele, que não sairia dali sem falarem e que lhe batia à porta se fosse preciso. Ele voltou a ignorar e disse-me que não ia. Prometi-lhe que confiava nele. Riu-se, e "levou-me" (telemóvel) com ele para a casa de banho, para tomar um duche.
De repente, barulho de fundo. Um L. todo atrapalhado a dizer que tem que desligar e o faz, praticamente na minha cara.
Está há mais de uma hora sem me dizer nada.
Aquela sem-noção bateu-lhe mesmo à porta. E a mim no estômago, pois estou com ele às voltas desde então. É puxa cabelo, é esfrega cara e rói as unhas. Estou aqui que mal me aguento, pronta a enfiar-me num carro e a ter um tete-a-tete com aquela desgraçada.
Já nos estragou a vida uma vez...

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