segunda-feira

Síndrome de Herói

Mas que raio de mania tão grande é esta que os homens têm, que não podem ver nem uma lagartixa chorar que se sentem logo culpados e com necessidade de lá  ir dar justificações?
A outra voltou a meter-se, quer falar com ele. E chora, chora muito, feita sonsa, para ele sentir pena e ir, mais uma vez, falar com ela. Ele diz que a culpa é dele de a ter iludido; opa, é! Mas não é ao ir ter com ela constantemente, que ela o vai esquecer de uma vez por todas! A meu ver, só lhe está a dar mais esperanças. Ela vai continuar a pedir conversas, e ele, feito burro de orelhas descaídas pela vergonha, vai ter com a menina!
Raisparta lá a criatura...
Tudo bem que a decisão de perdoa-lo foi única e exclusivamente minha e sabia bem que vinham algumas tempestades por sobreviver ainda, antes de a coisa se tornar solarenga. Mas porra, pá! Também eu sou mulher sofrida e chorei imenso quando tudo aconteceu! No entanto na altura não andei a querer que toda a gente tivesse peninha de mim! Haja paciência!

L., pára por favor!
A outra apareceu-lhe "por acaso" ao café. Ele, provavelmente incomodado, saiu porta fora e ligou-me de imediato a avisar, não vá o diabo tecê-las e eu ficar a saber da coisa de outra forma. Meteu-se no carro e veio embora, sempre comigo ao telefone. Chegou a casa, aqueceu o jantar, comeu, falamos acerca das férias,quando recebe uma mensagem. A outra precisava urgentemente de falar com ele. Ele não respondeu e continuamos na conversa. Outra mensagem. Ela estava à porta de casa dele, que não sairia dali sem falarem e que lhe batia à porta se fosse preciso. Ele voltou a ignorar e disse-me que não ia. Prometi-lhe que confiava nele. Riu-se, e "levou-me" (telemóvel) com ele para a casa de banho, para tomar um duche.
De repente, barulho de fundo. Um L. todo atrapalhado a dizer que tem que desligar e o faz, praticamente na minha cara.
Está há mais de uma hora sem me dizer nada.
Aquela sem-noção bateu-lhe mesmo à porta. E a mim no estômago, pois estou com ele às voltas desde então. É puxa cabelo, é esfrega cara e rói as unhas. Estou aqui que mal me aguento, pronta a enfiar-me num carro e a ter um tete-a-tete com aquela desgraçada.
Já nos estragou a vida uma vez...

domingo

"Pormenores"

Há um pequeno pormenor que me tinha esquecido de contar acerca da Outra. Como bem sabemos, cá por estas bandas, o mais usual é arranjar emprego pelo Factor C(unha). Not my style, mas nada contra, cada qual faz-se a vida como bem entende.
A patroa do L. é a melhor amiga da Outra. Ou seja, sempre fez aquele forcing para que ele se apaixonasse por ela. Claro, até porque é assim que as coisas funcionam, não é verdade...? Adiante. A Outra anda a chorar-se pelos cantos, qual vitima qual quê. E a patroa, como boa amiga que é, tem que voltar aos forcings. Cruzo-me com ela à porta de casa do L. São telefonemas constantes dela enquanto estou com ele, etc etc...
O L. anda cheio de medo de perder o emprego. Anda tristonho, stressado. Foi ele que fez a sua própria cama, bem verdade. Mas não deixa de ser humano também. E tal como eu e vocês, também ele tem o direito de errar e tentar fazer a coisa certa depois. Esta gente mesquinha sem dois dedos de testa e falta de vida própria é que nos podia facilitar um bocado a coisa.

Ai vida, és uma filha da puta, deixa-me que te diga.

quinta-feira

Ai L.!

Combinou-se não gastarmos mais saliva a falar da Outra. Diz ele que, tudo bem, ela até pode estar a sofrer, mas que eu também sofri muito, muito provavelmente mais até e que também tive que lidar com isso sozinha.
Anda-se a portar muito bem. Ai anda anda.
Parece tulicreme para os meus ouvidos, e não me importava de me lambuzar com as ternurices com as quais me anda a presentear todos os santos minutos do dia.

quarta-feira

Da Amante

Se me perguntam se penso nela - todos os santos dias. Mas sincera e estupidamente não mexe comigo, em termos de ciúmes. Talvez por saber que ela nunca realmente teve qualquer tipo de real importância na vida dele. Talvez por ter a certeza que sou bem melhor que ela em todos os aspectos - não é falta de humildade, é saber enxergar as merdas, oramequisto!
Falamos aqui de um espécime que é de tal forma dado a falta de inteligência que não vê um palmo em frente à testa se for preciso. Amor-próprio é coisa que realmente não deve gostar nada se não nem se quer se metia com homens casados e muito menos ameaçava, SIM! ameaçava, a namorada do dito cujo (Eu) de porrada! Duas vezes, minhas pessoas, por duas vezes que ela teve a santíssima coragem de me dizer que me aquecia o pelo. Como é que diz a juventude de hoje em dia mesmo? - LOOL!
27 anos, nada naquela cabecinha....Nem se quer ar nem vento, que aquelas células neuronais já não devem respirar há muito, se é que algum dia o fizeram.

Ela irrita-me. Profundamente até a hipoderme, talvez até mais fundo ainda. Irrita-me ela continuar a insistir com ele, mesmo ele já a tendo mandado à fava e lhe explicado, educadamente, que cometeu um erro ao envolver-se com ela.

Irrita-me, irrita-me, irrita-me.
E é só isto.

É muito estranho...

...se eu vos disser que, embora já não o ame, gosto muito mais dele agora que alguma vez gostei?

segunda-feira

Aprofundando um pouco a história...

Eu e o L. (o ex-namorado) vivemos um cliché.
Conhecemo-nos, apaixonamo-nos e tivemos demasiada pressa em viver a coisa. Não nos demos tempo suficiente de nos conhecer melhor e deixamo-nos levar pela pressão da sociedade em rotular a coisa. Viam-nos juntos, a sorrir de mão dada, sem nunca nos darem tempo de deixar a paixão florescer.
Passado muito pouco tempo éramos namorados, com a mania de ter que mostrar ao mundo o quanto éramos felizes. Que estupidez! Concordem comigo quando vos digo que as redes sociais só estragam relações, certo? Há sempre alguém que não gosta ver X com Y juntos, por que motivo for.
E como a relação começou em formato cliché, terminou também de igual maneira. O estupor deixou-me pela secretária. Uma secretária toda ela cliché também, que mandava mensagem insinuantes para o telemóvel e facebook do L. Não a acho nada de especial (pudera), é mais velha, supostamente mais experiente e supostamente toda ela louca por ele. A verdade é que a loucura é passageira, e com o tempo, o L. sentiu a minha falta.
Sempre soube que não tínhamos acertado no timing. Que havia qualquer coisa que faltava. Agora que estou com ele não sinto isso. Alias, toda eu fui cliché também. A namoradinha super-ciumenta e controladora com a mania de não respeitar a individualidade do companheiro.
Quis a vida pregar me uma partida e ensinar me uma lição. Sabe Deus os litros de baba e ranho que expeli e as litradas de soro que ingeri. Mas, la pelo meio, aprendi qualquer coisa.
Aprendi a não ter pressa e preferir pisar terreno seguro, pé ante pé. Não preciso de rótulos para ser feliz e muito menos que alguém saiba seja o que for da minha vida. Não preciso de confirmações, a não ser da parte dele. E mesmo essas devem ser dadas naturalmente. Com tempo e carinho, com honestidade e amor.

Né?

2as oportunidades, sim ou não?

Lembram-se do tal namoro que tive no meu período de ausência e que me traiu, blabla?
A criatura arrependeu-se. Não agora, mas já há uns tempos para cá. E desde que tudo acabou, não passava uma semana sem me procurar. Que tinha cometido o maior erro da vida dele. Quando decidi de vez seguir com a minha vida em frente, ele decidiu (finalmente?) vir atrás e lutar por mim. Quer-me na vida dele.
Eu, coração mole que sou perdoo muito fácil. Muiiito fácil mesmo. Não necessariamente por ingenuidade. Mas por acreditar que a vida é demasiado bela para não ser aproveitada e para não seguirmos o coração. Acredito muito nisso! Nisso e no destino...e se os nossos caminhos nunca deixaram de se cruzar, por alguma razão divina deve ser, né? Ou então não...
Ele está diferente. Quis a vida de certa forma dar-lhe uma lição de vida. Está medroso, confuso...mas sinto-o mais maduro. A criança dentro dele cresceu, nem que sejam uns simples meses.

Andamos a encontrar-nos às escondidas.
Pois para já, ninguém tem nada a ver com o assunto.

sábado

Olázinho!!!

Sim...eu sei que já não venho aqui ao estabelecimento há mais de meio ano. Ficou meio esquecido por entre aventuras e desaventuras. Mas lá decidi dar-lhe outra oportunidade. Aaaah.... mentira! Lá decidi dar-me a mim própria uma oportunidade de desabafar e ouvir a quem me quer ler. Nem precisamos de ser muitos por estas bandas - sejamos bons!
Um pequeno e curtissimo update do que aconteceu nos últimos tempos?
- fui trabalhar para espanha
- arranjei namorado
- voltei de espanha
- fui traída
- chorei baba e ranho
- perdoei
- a criatura não passa uma semana sem me dizer nada; não quer que siga a minha vidinha, só pode...
- ontem o dito cujo assumiu, publicamente, a relação com a "namoradinha" que o ajudou a enfeitar-me a testa.

Tem sido lindo, digamos. Fantástico mesmo. IN-CRÍ-VEL.
Já tive a minha dose, oh lá de cima, podes passar para a próxima.

quinta-feira

Ahhhh, eu sei....

....morri pá' vida. Acontece que está nova vida em Espanha não me permite ter tempo nem se quer para pensar. É aquilo e mai' nada! Mas eu cá gosto e não tenho se quer razões de queixa. Felizarda sou eu em ter tanto trabalho de categoria numa época destas!

Outra coisinha, minhas pessoas... o que se oferece à melhor avô do mundo (mais Mãe que outra coisa) para o Natal? Depois de tantos anos esgotaram-se me as ideias.
Ora mandem lá vir, se faxabore.